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1.
Rev. saúde pública (Online) ; 58: 02, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1536767

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To describe the prevalence of contraindicated use of combined hormonal contraceptives, progesterone-only contraceptives, and intrauterine devices in mothers participating in the 2015 Pelotas Birth Cohort according to the WHO medical eligibility criteria. METHODS The biological mothers of children belonging to the 2015 Pelotas birth cohort who attended the 48-month follow-up were studied. The 48-month follow-up data were collected from January 1, 2019, to December 31, 2019. Contraindicated use of modern contraceptives was considered to occur when these women presented at least one of the contraindications for the use of modern contraceptives and were using these methods. The prevalence of contraindicated use was calculated according to each independent variable and their respective 95% confidence intervals (95%CI). RESULTS The analyzed sample consisted of 3,053 women who used any modern contraceptive method. The prevalence of contraindicated use of modern contraceptives totaled 25.9% (95%CI: 24.4-27.5). Combined hormonal contraceptives showed the highest prevalence of contraindicated use (52.1%; 95%CI: 49.3-54.8). The prevalence of contraindicated use of modern contraceptives methods was greater in women with family income between one and three minimum wages, a 25-30 kg/m2 body mass index, indication by a gynecologist for the used method, and purchasing the contraceptive method at a pharmacy. The higher the women's education, the lower the prevalence of inappropriate use of modern contraceptives. CONCLUSION In total, one in four women used modern contraceptives despite showing at least one contraindication. Policies regarding women's reproductive health should be strengthened.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Progesterona , Anticoncepcionais , Anticoncepcionais Orais Combinados , Contraindicações , Dispositivos Intrauterinos
2.
Rev. saúde pública (Online) ; 57: 40, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1450392

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To determine the total demand and unmet need for contraception with modern methods and their determinants among mothers participating in the 2015 Pelotas Birth Cohort. METHODS Data from the 48-month follow-up of mothers participating in the 2015 Pelotas Birth Cohort were analyzed. Only biological mothers (aged up to 49 years) of children belonging to the 2015 Birth Cohort and who answered the 48-month questionnaire were included in the study sample. Logistic regression and respective 95% confidence intervals were used to determine associated factors. RESULTS The study sample consisted of 3577 biological mothers. The prevalence of use of any contraceptive and of modern contraceptives was 86.0% (95%CI: 84.8-87.1) and 84.9% (95%CI: 83.7-86.1), respectively. The prevalence of unmet need for modern contraceptives was 10.7% (95%CI: 9.7-11.7), and the total demand for contraceptives was 95.6%. The factors associated with an unmet need for modern contraception were being over 34 years of age (OR = 0.6, 95%CI: 0.5-0.8), not having a husband or partner (OR = 1.9, 95%CI: 1.4-2.6), not being the head of the household (OR = 0.6, 95%CI: 0.4-0.9), having had three or more pregnancies (OR = 1.9, 95%CI: 1.3-2.6), and having had an abortion at least once after the birth of the child participating in the cohort (OR = 1.9, 95%CI: 1.0-3.6). CONCLUSIONS Despite the high prevalence of modern contraceptive use, one in ten women had an unmet need for modern contraception and was at risk of unplanned pregnancy.


Assuntos
Humanos , Feminino , Anticoncepção , Anticoncepcionais , Serviços de Planejamento Familiar , Necessidades e Demandas de Serviços de Saúde
3.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-903490

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE Evaluate the prevalence and the factors associated with the occurrence of falls among older adults. METHODS A cross-sectional study with a representative sample of 1,451 elderly residents in the urban area of Pelotas, RS, in 2014. A descriptive analysis of the data was performed and the prevalence of falls in the last year was presented. The analysis of demographic, socioeconomic, behavioral and health factors associated with the outcome was performed using Poisson regression with adjustment for robust variance according to the hierarchical model. The variables were adjusted to each other within each level and for the higher level. Those with p ≤ 0.20 were maintained in the model for confounding control and those with p < 0.05 were considered to be associated with the outcome. RESULTS The prevalence of falls among older adults in the last year was 28.1% (95%CI 25.9-30.5), and most occurred in the person's own residence. Among the older adults who fell, 51.5% (95%CI 46.6-56.4) had a single fall and 12.1% (95%CI 8.9-15.3) had a fracture as a consequence, usually in the lower limbs. The prevalence of falls was higher in women, adults of advanced age, with lower income and schooling level, with functional incapacity for instrumental activities, and patients with diseases such as diabetes, heart disease, and arthritis. CONCLUSIONS The occurrence of falls reached almost a third of the older adults, and the prevalence was higher in specific segments of the population in question. About 12% of the older adults who fell fractured some bone. The factors associated with the occurrence of falls identified in this study may guide measures aimed at prevention in the older adult population.


RESUMO OBJETIVO Avaliar a prevalência e os fatores associados à ocorrência de quedas em idosos. MÉTODOS Estudo transversal com amostra representativa de 1.451 idosos residentes na zona urbana de Pelotas, RS, em 2014. Foi realizada análise descritiva dos dados e apresentada a prevalência de quedas no último ano. A análise de fatores demográficos, socioeconômicos, comportamentais e de saúde associados ao desfecho foi realizada por meio de regressão de Poisson com ajuste para variância robusta conforme modelo hierárquico. As variáveis foram ajustadas entre si dentro de cada nível e para as de nível superior. Aquelas com p ≤ 0,20 foram mantidas no modelo para controle de confusão e aquelas com p < 0,05 foram consideradas associadas ao desfecho. RESULTADOS A prevalência de quedas em idosos no último ano foi de 28,1% (IC95% 25,9-30,5), e a maioria ocorreu na própria residência do idoso. Entre os idosos que sofreram queda, 51,5% (IC95% 46,6-56,4) tiveram uma única queda e 12,1% (IC95% 8,9-15,3) tiveram fratura como consequência, sendo a de membros inferiores a mais relatada. A prevalência de quedas foi maior em mulheres, idosos com idade avançada, de menor renda e escolaridade, com incapacidade funcional para atividades instrumentais e portadores de enfermidades como diabetes, doença cardíaca e artrite. CONCLUSÕES A ocorrência de quedas atingiu quase um terço dos idosos, e a prevalência foi mais elevada em segmentos específicos da população em questão. Cerca de 12% dos idosos que caíram, fraturaram algum osso. Os fatores associados à ocorrência de quedas identificados neste estudo poderão nortear medidas que visem sua prevenção na população de idosos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Acidentes por Quedas/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Acidentes Domésticos/estatística & dados numéricos , Fatores Sexuais , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Fraturas Ósseas/classificação , Fraturas Ósseas/epidemiologia , Pessoa de Meia-Idade
4.
Cad. saúde pública ; 31(7): 1416-1426, 07/2015. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-754055

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi analisar a prevalência de acesso a medicamentos para tratamento de doenças crônicas e a existência de desigualdades socioeconômicas no acesso. Os dados são da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde e da Mulher e da Criança de 2006, com uma amostra de 15.575 mulheres (15 a 49 anos). Dessas, 7.717 tiveram diagnóstico de doença crônica com necessidade de obtenção de medicamento e foram consideradas elegíveis para o estudo. O desfecho foi construído com base no diagnóstico de doença crônica e na necessidade de obtenção de medicamento para o tratamento. A análise ajustada foi conduzida usando-se a regressão de Poisson. Os grupos que apresentaram maior prevalência de acesso foram os domiciliados na zona rural, com uma ou duas doenças crônicas e com nível socioeconômico mais elevado. A prevalência de acesso encontrada foi alta, no entanto, as análises demonstram que existe desigualdade socioeconômica no acesso a medicamentos a favor dos mais ricos, identificando como grupo mais vulnerável aquele dos indivíduos mais pobres e com maior número de doenças crônicas.


This study aimed to assess the prevalence of access to continuous prescription drugs for a group of chronic diseases and to investigate the existence of socioeconomic inequalities in access. The data are from the Brazilian National Demographic and Health Survey on Women and Children (2006), with a sample of 15,575 women 15 to 49 years of age. Among these women, 7,717 were diagnosed with a chronic disease that required acquiring medicine and were considered eligible for the study. The dependent variable was defined as the diagnosis of a chronic disease and the need to obtain medication for treatment. Multivariate analysis used Poisson regression. Higher access was associated with residence in a rural area, having one or two chronic diseases, and higher socioeconomic status. Prevalence of access to medication was high, but the analysis revealed socioeconomic inequality in access to medicines in favor of the wealthy, while identifying the most vulnerable groups as the poorest and those with more chronic diseases.


El objetivo de este estudio fue analizar la prevalencia del acceso a los medicamentos para enfermedades crónicas y la existencia de desigualdades socioeconómicas en su acceso a los mismos. Los datos son de la Encuesta Nacional de Demografía y Salud de la Mujer y la Infancia de 2006, con una muestra de 15.575 mujeres (15-49 años). Entre éstas, 7.717 fueron diagnosticadas de enfermedad crónica con necesidad de obtener medicamentos, y fueron elegibles para este estudio. Se construyó la variable dependiente, a partir del diagnóstico de la enfermedad crónica, y de la necesidad de obtener la medicación para el tratamiento. El análisis multivariado fue realizado mediante regresión de Poisson. Los grupos que tenían mayor prevalencia de acceso estaban domiciliados en una zona rural, con una o dos enfermedades crónicas y una mejor posición socioeconómica. La prevalencia encontrada de acceso fue elevada, sin embargo, el análisis muestra que existe una desigualdad socioeconómica en el acceso a los medicamentos, en favor del grupo más rico, se identificó el grupo más pobre como más vulnerable y con mayor número de enfermedades crónicas.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Doença Crônica/tratamento farmacológico , Acessibilidade aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Preparações Farmacêuticas/provisão & distribuição , Brasil , Estudos Transversais , Necessidades e Demandas de Serviços de Saúde , Inquéritos Epidemiológicos , Medicamentos sob Prescrição/provisão & distribuição , Fatores Socioeconômicos , Saúde da Mulher
5.
Cad. saúde pública ; 31(6): 1225-1233, 06/2015. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-752153

RESUMO

O Brasil é apontado como um dos países com as menores mobilidades intergeracionais de renda do mundo. O principal objetivo do artigo é analisar a mobilidade intergeracional de renda na coorte de nascimentos de 1982 em Pelotas, Rio Grande do Sul. São utilizados dois métodos de estimação: elasticidade intergeracional de renda e regressões quantílicas para mensuração de possíveis heterogeneidades na mobilidade intergeracional em função dos diferentes níveis de renda dos pais no passado. Os resultados mostram uma mobilidade intergeracional de renda relativamente alta para os padrões brasileiros. A explicação reside, sobretudo, no fato de terem sido usados dados de renda dos filhos em idade jovem, em torno de 23 anos. As análises das regressões quantílicas indicam que a maior mobilidade social acontece nas camadas sociais intermediárias. Os resultados encontrados reforçam a existência de dois polos opostos de armadilhas: armadilha da pobreza e da riqueza.


Brazil is one of the countries with the lowest intergenerational income mobility. This article aimed to analyze intergenerational income mobility in the 1982 Birth Cohort in Pelotas, Rio Grande do Sul State. Two methods were used, intergenerational income elasticity and quantile regressions, in order to measure heterogeneity in income mobility as a function of different levels of parents’ past income. The results show relatively high income mobility for Brazilian standards. The main explanation is that the data cover the children’s income at a younger age (about 23 years). Quantile regressions show higher social mobility in the intermediary social stratum. The results reinforce the notion of two opposite “traps”, poverty and wealth.


Brasil está considerado como uno de los países con menor movilidad intergeneracional de ingresos del mundo. El principal objetivo de este estudio es examinar la movilidad intergeneracional de ingresos en la cohorte de nacimientos de 1982 en Pelotas, Rio Grande do Sul. Se utilizan dos métodos para la estimación: la elasticidad intergeneracional de los ingresos y regresiones por cuartiles de ingresos para los diferentes niveles de ingresos de los padres en el pasado. Los resultados sugieren una movilidad intergeneracional de ingresos relativamente alta para los estándares brasileños. La explicación radica principalmente en el hecho de que fueron utilizados datos de ingresos de los hijos cuando eran muy jóvenes, alrededor de 23 años. Los análisis de regresiones por cuartiles indican que una mayor movilidad social se produce en las capas intermedias. Los resultados refuerzan la existencia de dos polos opuestos: el de la pobreza y el de la riqueza.


Assuntos
Adulto , Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Adulto Jovem , Relação entre Gerações , Renda/estatística & dados numéricos , Classe Social , Brasil , Estudos de Coortes
6.
Cad. saúde pública ; 26(10): 1887-1894, Oct. 2010.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-561299

RESUMO

Studies on well-being and its possible determinants are rare in the international literature, and almost non-existent in Brazil, particularly among youth. The present study focused on the epidemiology of well-being among adolescents belonging to a birth cohort. Well-being was measured using face-to-face interviews, with a question whose answer was based on a graphic scale of faces. 4,452 adolescents were interviewed. Approximately half (49.4 percent) classified themselves as very happy (face 1); this proportion was higher among girls than boys. Poorer adolescents were more likely than their wealthier peers to identify with the happiest face (number 1), but were also more likely to report moderate to low levels of well-being (faces 3-7). Body mass index was inversely associated with well-being. Among girls, physical activity was directly associated with well-being.


Estudos sobre os níveis de bem-estar e seus possíveis determinantes são escassos na literatura mundial e quase inexistentes no Brasil, principalmente entre jovens. O objetivo do presente estudo foi conhecer a epidemiologia do bem-estar em adolescentes pertencentes a uma coorte de nascimentos. O nível de bem-estar foi coletado mediante entrevistas domiciliares, utilizando uma pergunta, cuja resposta era baseada em uma escala gráfica de faces. Foram entrevistados 4.452 adolescentes. Aproximadamente a metade (49,4 por cento) identificou-se com a face 1 (muito felizes), sendo esta proporção maior nas meninas do que nos meninos. Os adolescentes mais pobres apresentaram maior prevalência de nível muito elevado de bem-estar (face 1) do que os mais ricos, mas também foram os que apresentaram maior prevalência de bem-estar moderado ou baixo (faces 3 a 7). Quanto maior a categoria de índice de massa corporal menor a proporção de jovens com elevado bem-estar (face 1). As meninas fisicamente ativas apresentaram maior percentual de elevado bem-estar em comparação às sedentárias.


Assuntos
Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Proteção da Criança/psicologia , Atividade Motora , Estado Nutricional , Autoimagem , Brasil , Estudos de Coortes , Face , Reconhecimento Visual de Modelos , Estudos Prospectivos , Fatores Socioeconômicos
7.
Cad. saúde pública ; 26(10): 1945-1953, Oct. 2010. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-561306

RESUMO

The aim of this study was to investigate medicine use and associated factors among adolescents. This was a prospective cohort study including 4,452 adolescents born in Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brazil, in 1993. Information on medicine use in the 15 days prior to the interviews was collected from the mothers. Overall prevalence of medicine use was 30.9 percent, and 64.7 percent of the medicines had been prescribed by a physician. The most frequently used pharmacological groups were medicines for the nervous (35.9 percent) and respiratory systems (25.7 percent). Medicine use was directly associated with socioeconomic status, maternal schooling, complications during pregnancy or delivery, and neonatal problems resulting in the need for intensive care. Underweight and obese adolescents were more likely to use medicines as compared to those with normal body mass index. A direct association was observed between maternal use of hypnotic drugs and sedatives and adolescent medicine use. It is essential to implement educational policies aimed at promoting rational use of medicines by adolescents.


O objetivo deste estudo foi investigar o uso de medicamentos e fatores associados em adolescentes. Trata-se de estudo de coorte prospectivo, incluindo 4.452 adolescentes nascidos em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, em 1993. As informações sobre o uso de medicamentos pelo adolescente nos 15 dias anteriores à entrevista foram fornecidas pelas mães. A prevalência global de uso de medicamentos foi de 30,9 por cento, sendo que destes, 64,7 por cento foram indicados por médicos. Os grupos farmacológicos mais utilizados foram os medicamentos que atuam nos sistemas nervoso (35,9 por cento) e respiratório (25,7 por cento). O uso de medicamentos esteve diretamente associado ao nível econômico, escolaridade da mãe, intercorrência na gravidez ou parto que gerou doença até a adolescência, problema de saúde no momento do nascimento que levou o recém-nascido à UTI, magreza e obesidade. Foi observada uma relação direta entre uso de medicamentos hipnóticos e sedativos pela mãe e uso de medicamentos pelo adolescente. É fundamental que medidas educativas sejam voltadas à promoção do uso racional de medicamentos nesta faixa etária.


Assuntos
Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Medicamentos sob Prescrição , Brasil , Estudos de Coortes , Prescrições de Medicamentos/estatística & dados numéricos , Prevalência , Fatores Socioeconômicos , Automedicação/estatística & dados numéricos
8.
Cad. saúde pública ; 26(10): 1963-1971, Oct. 2010. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-561308

RESUMO

The aim of this study was to describe resting pulse rate and associated factors among adolescents. This was a cross-sectional analysis nested in a prospective cohort study, including 4,452 adolescents born in Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brazil in 1993, representing 87.5 percent of the original cohort. Pulse rate was measured with an electronic device at the beginning and end of the interview, and the mean value was used in the analyses. Mean pulse rate was 78.4bpm (SD = 11.0) in the total sample, 76.5bpm (SD = 10.7) in boys, and 80.2bpm (SD = 10.9; p < 0.001) in girls. Black adolescents showed lower mean pulse rates. There was a direct association between pulse rate and blood pressure. Physical activity was inversely associated with pulse rate in the crude analysis only. Elevated pulse rate is strongly associated with high blood pressure, and both variables are predictors of risk of chronic disease in adulthood.


O objetivo do estudo foi descrever a freqüência do pulso de repouso em adolescentes e avaliar variáveis associadas. Trata-se de análise transversal aninhada a um estudo de coorte prospectivo, incluindo 4.452 adolescentes nascidos em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, em 1993, os quais representam 87,5 por cento da coorte original. A freqüência do pulso foi mensurada no início e ao final da entrevista com aparelho digital, sendo o valor médio utilizado nas análises. O valor médio da freqüência do pulso foi de 78,4bpm (DP = 11,0), sendo de 76,5bpm (DP = 10,7) nos meninos e 80,2bpm (DP = 10,9; p < 0,001) nas meninas. Os adolescentes com pele preta apresentaram valores mais baixos da freqüência do pulso. Houve uma forte associação positiva entre pressão arterial e freqüência do pulso. O escore de atividade física associou-se inversamente com a freqüência do pulso somente na análise bruta. Valores elevados de freqüência do pulso estão fortemente relacionados com valores elevados de pressão arterial, sendo ambas variáveis preditoras do risco de doenças crônicas na vida adulta.


Assuntos
Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Frequência Cardíaca/fisiologia , Atividade Motora , Descanso/fisiologia , Brasil , Pressão Sanguínea/fisiologia , Estudos de Coortes , Estudos Transversais
9.
Rev. saúde pública ; 43(4): 595-603, Aug. 2009. graf, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-520816

RESUMO

OBJETIVO: Analisar os padrões de utilização dos serviços de saúde em comunidades cobertas pela Estratégia de Saúde da Família. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional com amostra de 2.988 indivíduos, de todas as idades, residentes em áreas de abrangência da Estratégia de Saúde da Família, em Porto Alegre (RS), entre julho e setembro de 2003. Foram aplicados questionários pré-codificados a todos os moradores dos domicílios sorteados sobre informações demográficas, socioeconômicas e de saúde. Nas análises foram calculadas razões de prevalências, intervalos com 95 por cento de confiança e aplicados testes do qui-quadrado. Realizou-se regressão de Poisson na análise multivariável para possíveis fatores de confusão. RESULTADOS: Pessoas do sexo feminino, com 60 anos ou mais, com cor da pele branca, com menor nível socioeconômico, sem cobertura por plano de saúde e com autopercepção de saúde ruim tiveram maior probabilidade de utilizar a unidade de saúde da família local. Em relação aos usuários de outros serviços de saúde, o padrão foi semelhante para as variáveis sexo, idade e autopercepção de saúde, mas foi encontrada uma maior utilização por pessoas com maior nível socioeconômico e com cobertura por plano de saúde. CONCLUSÕES: A utilização da unidade de saúde da família local foi maior entre as pessoas com menor nível socioeconômico e sem cobertura por plano de saúde, indicando indivíduos mais pobres como prioritários das ações governamentais. A mudança do modelo assistencial e a implantação da Estratégia de Saúde da Família tendem a melhorar progressivamente as condições de saúde da população mais pobre, minimizando as desigualdades em saúde.


Assuntos
Humanos , Sistema Único de Saúde , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Estudos Transversais , Necessidades e Demandas de Serviços de Saúde , Estratégias de Saúde Nacionais , Saúde da Família , Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos
10.
Cad. saúde pública ; 24(8): 1791-1800, ago. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-488947

RESUMO

O artigo descreve o perfil das prescrições de antimicrobianos, suas principais indicações clínicas e aspectos sazonais. Realizou-se um estudo transversal nas unidades de saúde da família do Município de Bagé, Rio Grande do Sul, Brasil, nos meses de julho de 2005 e janeiro de 2006. Foram analisadas todas (n = 2.877) as prescrições médicas, e a prevalência de prescrição de antimicrobianos encontrada nos meses de inverno e verão foi de 30,4 por cento (IC95 por cento: 28,5-32,4) e 21 por cento (IC95 por cento: 19,1-22,9), respectivamente. Os antimicrobianos mais prescritos foram a amoxicilina e a associação de sulfametoxazol/trimetropin. As principais indicações clínicas para sua prescrição foram: infecção das vias aéreas superiores não especificadas (22,5 por cento), amigdalites (20,8 por cento) e infecções do trato urinário (13,3 por cento). Observou-se uma mudança no perfil de prescrição de antimicrobianos para o tratamento das mesmas patologias entre os dois períodos. Os resultados evidenciam a falta de um padrão de prescrição de antimicrobianos na atenção básica à saúde, o que contraria as recomendações da Organização Mundial da Saúde, que sugerem a criação de protocolos de uso de antimicrobianos em todos os níveis de cuidado, como estratégia para a prevenção do uso inadequado dos antimicrobianos disponíveis.


This paper describes antimicrobial prescription, clinical indications, and seasonal characteristics in primary health care. We performed a cross-sectional study in family health units in Bagé, Rio Grande do Sul State, Brazil, in July 2005 and January 2006. All medical prescriptions (n = 2,877) were analyzed, and the prevalence rates for antimicrobial prescription in winter and summer were 30.4 percent (95 percentCI: 28.5-32.4) and 21 percent (95 percentCI: 19.1-22.9), respectively. The most frequently prescribed antimicrobials were amoxicillin and sulfamethoxazole-trimethoprim. The main clinical indications for antimicrobial prescription were non-specific upper respiratory tract infections (22.5 percent), throat infections (20.8 percent), urinary tract infections (13.3 percent), otitis (8.5 percent), and sinusitis (7.5 percent). We observed differences between summer and winter in prescriptions for the same diseases. Seasonal differences between treatment profiles for the same diseases show the absence of a consistent antimicrobial prescription pattern in primary health care, contrary to World Health Organization guidelines, which advocate the establishment of protocols for antimicrobial use at all levels of care, as a strategy to prevent inadequate usage and the occurrence of strains that are resistant to available antimicrobials.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Criança , Pré-Escolar , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Anti-Infecciosos/uso terapêutico , Saúde da Família , Atenção Primária à Saúde , Infecções Respiratórias/tratamento farmacológico , Anti-Infecciosos/administração & dosagem , Brasil , Estudos Transversais , Prescrições de Medicamentos/estatística & dados numéricos , Padrões de Prática Médica , Estações do Ano , Adulto Jovem
11.
Cad. saúde pública ; 24(supl.3): s381-s389, 2008. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-491933

RESUMO

Mothers from the 1982, 1993 and 2004 Pelotas birth cohorts were compared across biological, socioeconomic, demographic and reproductive characteristics. Women in the 2004 cohort had higher levels of education, gained more weight during pregnancy, and were heavier at the beginning and end of their pregnancy than mothers who gave birth in 1993 and 1982. There was an important increase in obesity rates (body mass index > 30kg/m²) over the 22 years of the study. Mean parity decreased from 1.3 in 1982 to 1.1 in 2004, with a growing proportion of primiparas and a decline in the proportion of women with > 4 children. The mean birth interval increased from 33.5 months in 1982 to 65.7 in 2004. Smoking during pregnancy decreased from 35.6 percent in 1982 to 25.1 percent in 2004. As with other characteristics, the change in smoking status differed according to income, with higher reductions among the wealthiest (from 24.9 percent to 8.7 percent) than among the poorest mothers (from 43.7 percent to 33.6 percent). In general terms, between 1993 and 2004 there was a decrease in the prevalence of maternal risk factors for unfavorable perinatal outcomes.


As mães das coortes de nascimentos de Pelotas de 1982, 1993 e 2004 foram comparadas em relação a características biológicas, sócio-econômicas, demográficas e reprodutivas. As mães da coorte de 2004 tinham escolaridade mais alta, ganharam mais peso durante a gestação e pesavam mais no início e final da gestação, comparadas com as mães de 1993 e 1982. Houve um aumento importante nas taxas de obesidade (índice de massa corporal >30kg/m²) ao longo dos 22 anos do estudo. A paridade média diminuiu de 1,3 em 1982 para 1,1 in 2004, com um aumento na proporção de mulheres primíparas e um declínio na proporção de mulheres com > 4 crianças. O intervalo médio entre nascimentos aumentou de 33,5 meses em 1982 para 65,7 em 2004. O hábito de fumar durante a gravidez diminuiu de 35,6 por cento em 1982 para 25,1 por cento m 2004. Assim como outras características, a mudança no tabagismo mostrou diferenças de acordo com renda familiar, com uma redução menor nas mães de maior renda (de 24,9 por cento para 8,7 por cento), comparadas com as mais pobres (de 43,7 por cento para 33,6 por cento). Em termos gerais, entre 1993 e 2004 houve uma diminuição na prevalência de fatores de risco maternos para desfechos perinatais desfavoráveis.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Bem-Estar Materno , Gravidez/fisiologia , História Reprodutiva , Fumar/epidemiologia , Índice de Massa Corporal , Brasil/epidemiologia , Estudos de Coortes , Escolaridade , Mães , Resultado da Gravidez , Paridade/fisiologia , Pobreza/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , População Urbana , Aumento de Peso , Adulto Jovem
12.
Rev. saúde pública ; 40(3): 402-413, jun. 2006. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-430413

RESUMO

OBJETIVO: Descrever uma coorte de nascimentos que teve início em 2004, para avaliar condições pré e perinatais dos recém-nascidos, morbi-mortalidade infantil, características e desfechos do início da vida e acesso, utilização e financiamento da atenção à saúde. MÉTODOS: Todas as crianças nascidas na zona urbana dos municípios de Pelotas e Capão do Leão (bairro Jardim América), no ano de 2004, foram identificadas e suas mães convidadas a fazer parte do estudo. No seu primeiro ano foram realizadas visitas às mães por ocasião do nascimento das crianças, aos três e aos 12 meses de idade. Nessas visitas um questionário foi aplicado às mães, com perguntas sobre saúde; hábitos de vida; utilização de serviços de saúde; situação socioeconômica; estimativa de idade gestacional; medidas antropométricas do recém-nascido (peso, comprimento, perímetros cefálico, torácico e abdominal); medidas antropométricas da mãe (peso e altura) e avaliação de desenvolvimento infantil. RESULTADOS: Do total de crianças elegíveis (4.558), mais de 99 por cento foram recrutadas para o estudo logo após o nascimento. A taxa de seguimento foi de 96 por cento aos três meses e de 94 por cento aos 12 meses. Dentre os resultados iniciais destacaram-se: a taxa de mortalidade infantil de 19,7 por mil, sendo 66 por cento dos óbitos infantis no período neonatal; freqüência de 15 por cento de prematuros e 10 por cento de baixo peso ao nascer; as cesarianas representaram 45 por cento dos partos. CONCLUSÕES: A terceira coorte de nascimentos em Pelotas mostrou uma situação de estabilidade da mortalidade infantil nos últimos 11 anos, com predomínio da mortalidade neonatal, além de aumento da prematuridade e partos cesarianos.


Assuntos
Recém-Nascido , Desenvolvimento Infantil , Estudos Longitudinais , Estudos de Coortes , Mortalidade Infantil , Recém-Nascido Prematuro , Recém-Nascido de Baixo Peso , Testes de Hipótese
13.
Cad. saúde pública ; 22(1): 151-162, jan. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-420298

RESUMO

Avaliou-se a prevalência de sobrepeso em adolescentes e sua distribuicão segundo varíaveis demográficas, sócio-econômicas, comportamentais e biológicas. Foram entrevistados 810 adolescentes entre 10 e 19 anos, residentes na zona urbana de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. O sobrepeso foi definido de acordo com a OMS (IMC > ou = Percentil 85, segundo idade e sexo conforme a populacão de referência do I National Health and Nutrition Examination Survey). O processo amostral foi por conglomerados e as análises bruta e ajustada (Regressão de Poisson) levaram em conta o efeito de delineamento. A prevalência de sobrepeso em adolescentes foi de 19,3 por cento (IC95 por cento: 16,6-22,0) e não houve diferenca entre os sexos. Adolescentes pertencentes aos níveis econômicos mais elevados, que realizaram dieta para emagrecer nos três meses anteriores à entrevista, que assistiam quatro horas ou mais de televisão por dia e que realizavam apenas uma ou duas refeicões diárias apresentaram maior proporcão de sobrepeso. Na análise ajustada, o sobrepeso nos meninos esteve diretamente associado com nível econômico e, nas meninas, com as variáveis dieta para emagrecer, número de horas diárias assistindo à televisão e inversamente associado com o número de refeicões.


Assuntos
Humanos , Adolescente , Comportamento do Adolescente , Avaliação Nutricional , Obesidade/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos
14.
Cad. saúde pública ; 21(6): 1808-1815, nov.-dez. 2005. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-419751

RESUMO

Este estudo avaliou o conhecimento e utilização de medicamentos genéricos em uma amostra populacional de adultos de uma cidade no sul do Brasil. Os desfechos foram: proporção de genéricos sobre o total de medicamentos usados; conhecimento teórico e prático sobre medicamentos genéricos; estratégias usadas para compra de medicamentos com prescrição médica. O período recordatório para uso de medicamentos foi de 15 dias. A proporção de genéricos no total de medicamentos foi de 3,9%. Enquanto 86,0% sabiam que o preço dos genéricos era menor e 70,0% que a qualidade era equivalente aos medicamentos de marca, apenas 57,0% conheciam alguma característica da embalagem que diferencia os genéricos de outros medicamentos. A maior proporção de uso de genéricos foi encontrada no grupo farmacológico dos antimicrobianos. Um medicamento de marca (com nome comercial semelhante ao genérico) foi erroneamente classificado como genérico através de fotos por 48,0% das pessoas. Entre os indivíduos que compraram medicamentos no período de 15 dias, 18,9% relataram comprar um genérico, mas esse resultado deve ser interpretado com cautela, pois freqüentemente a população não consegue diferenciar os genéricos dos demais medicamentos.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Prescrições de Medicamentos , Medicamentos Genéricos/uso terapêutico , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Brasil , Estudos Transversais , Prescrições de Medicamentos , Medicamentos Genéricos/economia , Entrevistas como Assunto , Fatores Socioeconômicos
15.
Cad. saúde pública ; 21(2): 573-580, mar.-abr. 2005. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-420050

RESUMO

A incomparabilidade sempre foi uma limitacão entre os estudos sobre atividade física, em funcão da utilizacão de vários instrumentos e pontos de corte inconsistentes. Comparou-se o nível de atividade física de adultos do Estado de São Paulo e da cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, no Brasil. Ambos os centros usaram delineamento transversal de base populacional, com amostragem em múltiplos estágios. A prática de atividade física foi avaliada com a versão curta do Questionário Internacional de Atividade Física. A prevalência de sedentarismo foi três vezes maior em Pelotas do que em São Paulo. Já a proporcão de pessoas muito ativas foi significativamente maior em Pelotas. A prevalência de atividade física insuficiente (sedentários + irregularmente ativos) foi similar em ambos os centros. O nível sócio-econômico associou-se inversamente com o nível de atividade física nos dois centros. Entre as pessoas insuficientemente ativas, as de São Paulo estão ao menos praticando uma pequena quantidade de atividade física. Já entre os suficientemente ativos, as pessoas de Pelotas têm maior nível de atividade física.


Assuntos
Saúde do Adulto , Exercício Físico , Atividade Motora
16.
Rev. saúde pública ; 38(3): 358-364, jun. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-361670

RESUMO

OBJETIVO: Descrever o perfil dos tratamentos medicamentosos usados nas infecções respiratórias, com o intuito de auxiliar o estabelecimento de ações que otimizem o manejo dessas importantes entidades nosológicas. MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal de base populacional que incluiu uma amostra de 6.145 indivíduos residentes na zona urbana do município de Pelotas, RS, localizado na Região Sul do Brasil, no período de 1999/2000. Para coleta de dados foram utilizadas entrevistas com questionário estruturado contendo perguntas sobre o uso de medicamentos para o tratamento de infecções respiratórias nos 30 dias que antecederam a entrevista. Para análise estatística dos dados utilizou-se o teste de qui-quadrado de Pearson. RESULTADOS: A prevalência global de infecções respiratórias tratadas foi de 6,3 por cento. Ela foi maior nas crianças de até quatro anos de idade (18 por cento) e menor nos idosos (60 anos ou mais) (3 por cento; p<0,001). As faringoamigdalites foram as infecções mais freqüentemente tratadas (41 por cento). Cinqüenta e nove por cento dos entrevistados usaram antimicrobianos no tratamento de infecções respiratórias. O antimicrobiano mais utilizado foi a amoxicilina (38 por cento). Entre as drogas sintomáticas utilizadas, os antiinflamatórios não esteróides foram os mais citados (27 por cento). CONCLUSÕES: A maioria das infecções respiratórias para as quais se utilizou algum medicamento são tratadas com antimicrobianos, apesar de a etiologia viral ser a mais prevalente nessas doenças. O uso excessivo dessas drogas, além de aumentar os custos dos tratamentos, pode levar à emergência de resistência bacteriana aos antimicrobianos mais freqüentemente utilizados.


Assuntos
Infecções Respiratórias/epidemiologia , Infecções Respiratórias/tratamento farmacológico , Uso de Medicamentos , Antibacterianos/uso terapêutico , Estudos Transversais , Prevalência
17.
Rev. saúde pública ; 38(2): 228-238, abr. 2004. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-357998

RESUMO

OBJETIVO: Estudar os padrões de utilização de medicamentos, classificando-os por grupos farmacológicos e verificando os determinantes individuais desse uso. MÉTODOS: Delineamento transversal de base populacional. Amostra composta por 3.182 indivíduos com 20 anos de idade ou mais, residentes na região urbana do município de Pelotas, RS. O processo de amostragem foi conduzido em múltiplos estágios. O instrumento foi um questionário estruturado, utilizando um período recordatório de 15 dias e aplicado através de entrevistas individuais. Na análise bruta, foram utilizados os seguintes testes: qui-quadrado para comparação de proporções, teste t para comparação de médias e o teste de tendência linear. A análise ajustada foi conduzida através de uma regressão de Poisson. RESULTADOS: A prevalência de uso global de medicamentos foi de 65,9 por cento. Os seguintes grupos apresentaram maiores prevalências de utilização de medicamentos após análise ajustada: mulheres, idosos, indivíduos de nível econômico mais elevado e com pior autopercepção de saúde. Os grupos farmacológicos mais utilizados foram os analgésicos, antiinflamatórios e anti-hipertensivos. CONCLUSÕES: A prevalência de uso de medicamentos foi superior às encontradas em outros estudos nacionais e internacionais. O estudo dos determinantes individuais de utilização de medicamentos indica os grupos mais sujeitos ao uso excessivo, o que pode embasar estratégias específicas para diminuir a utilização nesses grupos, tais como políticas mais restritivas para prescrição e venda de medicamentos.


Assuntos
Farmacoepidemiologia , Uso de Medicamentos , Estudos Transversais , Prescrições de Medicamentos , Prevalência
18.
Rev. saúde pública ; 38(2): 239-246, abr. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-357999

RESUMO

OBJETIVO: A emergência de cepas microbianas com crescentes níveis de resistência aos antimicrobianos tem sido objeto de preocupação em todo o mundo. Entre as causas apontadas para o fenômeno, está o uso abusivo e indiscriminado de drogas antimicrobianas. O presente estudo visa fornecer informações sobre o padrão de utilização dessas drogas em uma população urbana. MÉTODOS: Em um estudo transversal, de base populacional, 6.145 indivíduos de todas as idades residentes na zona urbana de Pelotas, Rio Grande do Sul, foram entrevistados sobre o uso de antimicrobianos nos 30 dias que antecederam a entrevista. RESULTADOS: A prevalência global de utilização de antimicrobianos encontrada foi de 8 por cento. Essa foi maior entre as crianças até quatro anos de idade (14 por cento; p<0,001), entre as mulheres (9 por cento; p=0,004) e entre os separados/divorciados (10 por cento; p=0,02). As indicações clínicas principais foram infecções do trato respiratório (50 por cento), infecções do trato urinário (16 por cento) e infecções dentárias (9 por cento). As drogas antimicrobianas mais utilizadas foram as penicilinas (41 por cento), as sulfas (17 por cento) e as tetraciclinas (8 por cento). CONCLUSÕES: O uso intensivo de drogas de última geração, temido por muitos estudiosos do tema, não foi confirmado. A possibilidade de redução da utilização de antimicrobianos existe, uma vez que as afecções do trato respiratório (a principal indicação para o seu uso) são, em sua maioria, de etiologia viral, e seu tratamento não se beneficia com drogas antimicrobianas.


Assuntos
Farmacoepidemiologia , Uso de Medicamentos/estatística & dados numéricos , Estudos Transversais , Prevalência
19.
Rev. saúde pública ; 38(1): 76-84, fev. 2004. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-352547

RESUMO

OBJETIVO: Medir a prevalência de sintomas de doenças sexualmente transmissíveis (DST) e seus fatores de risco em uma populaçäo adulta. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional. A amostra foi constituída de adultos com 20 anos ou mais de idade, da zona urbana de Pelotas, RS. Utilizou-se questionário auto-aplicado para obtençäo de informações de comportamento sexual e de sintomatologia para DST. A análise ajustada foi realizada por regressäo logística. RESULTADOS: A prevalência de sintomas de DST foi de 13,5 por cento. Pessoas do sexo feminino, mais jovens e cor näo branca, bem como aquelas que näo usaram preservativo na última relaçäo sexual e que tiveram maior número de parceiros apresentaram maior risco para DST. Após estratificar por sexo, idade precoce de iniciaçäo sexual e prática de sexo anal, as DST mostraram-se associadas com o desfecho apenas para os homens, e a menor escolaridade mostrou-se associada com o desfecho apenas para as mulheres. CONCLUSÕES: Este estudo mostrou uma prevalência importante de sintomas de DST. Levando-se em conta que muitas DST säo assintomáticas e casos sintomáticos freqüentemente näo säo percebidos como patológicos pelos doentes e/ou näo säo diagnosticados pelos serviços, considera-se que o problema é ainda maior. Os resultados contribuíram também para aprofundar a discussäo sobre o fato de viver com companheiro sexual näo ser fator de proteçäo para a presença de sintomas dessas doenças e indicaram diferenças nos fatores de risco entre os sexos, sendo necessário considerar estas peculiaridades na abordagem deste assunto.


Assuntos
Infecções Sexualmente Transmissíveis/epidemiologia , Comportamento Sexual , Sintomatologia , Fatores Sexuais , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Área Urbana , Inquéritos e Questionários
20.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 7(4): 709-717, 2002. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-337446

RESUMO

Para avaliar a situação de utilização e acesso aos serviços de odontologia no Brasil e estudar diferenciais entre os estratos socioeconômicos, utilizaram-se dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (PNAD) de 1998, realizada pelo IBGE. A análise, que levou em conta o desenho amostral, indicou um nível baixo de utilização de serviços odontológicos. Setenta e sete por cento das crianças de 0-6 anos e 4 por cento dos adultos de 20-49 anos nunca haviam consultado um dentista. Entre estes adultos, comparando-se os 20 por cento mais pobres com os 20 por cento mais ricos, observou-se que o número de desassistidos era 16 vezes maior entre os primeiros. No grupo de 0-6 anos, as crianças ricas consultaram o dentista cinco vezes mais do que as pobres no ano anterior à entrevista. Cerca de 4 por cento dos que procuraram atendimento odontológico não o obtiveram, 8 por cento dos quais entre os mais pobres e 1 por cento entre os mais ricos. A maioria (68 por cento) dos atendimentos do grupo mais pobre foi financiada pelo SUS, enquanto 63 por cento deles foram pagos pelos mais ricos. As maiores desigualdades no acesso e na utilização de serviços odontológicos foram encontradas, exatamente, nos grupos de menor acesso ou utilização. A participação do SUS nos atendimentos odontológicos é muito mais baixa do que na atenção médica.


Assuntos
Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Assistência Odontológica
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